A rua Sainte Catherine, uma das mais importantes do Downtown, é conhecida pela concentração de grifes internacionais, grandes marcas locais e suas muitas entradas para o underground, a famosa “cidade subterrânea” de Montreal. Trata-se portanto do maior centro comercial daqui, onde exorcizamos nossos impulsos consumistas. Esta mesmíssima rua, alterna também igreja e as conhecidas casas de strippers da cidade, abriga ótimas livrarias, e esconde até uma efervescente galeria de arte contemporânea – confirmando assim seu irreverente DNA montrealense.
Logo no comecinho da Sainte Catherine, bem perto da Place des Arts e do Cinéma Impérial (na Bleury), fica o edifício Belgo, onde é possível passear por dezenas de salas reservadas à arte. O quinto andar desse discreto edifício é tomado por micro galerias que acolhem artistas contemporâneos, em sua maioria locais. Quase toda semana tem um vernissage por lá, e mesmo quando não há, o vai-e-vem de jovens artistas, apreciadores e curiosos é intenso. O melhor é que as exposições são temporárias, então tudo muda com freqüência e podemos ir regularmente nos surpreender de novo. Claro que não são todos os trabalhos os mais interessantes. Mas existe uma grande chance de sermos pegos quelque part pela arte.
No meu bate-perna de hoje por la, passei boa parte do tempo observando o trabalho do artista Louis Fortier. Expostas na Galerie Donald Browne, as obras de Fortier formam uma coleção de mascaras esculpidas em pedra, que representam uma hipotética relação genética entre o artista e o imperador Julio César. Para além do caráter narcisista, a coleção surpreende pela deformidade das faces, que ganham texturas orgânicas, ou duas bocas, em determinadas peças, evocando a natureza instável dos seres humanos. Fortier diz que tentou captar nelas a fugacidade da existência, ele consegue também expressar em sua arte toda complexidade da personalidade humana. A exposiçao Les variations juliennes de Fortier fica até dia 14 de novembro em cartaz no Edificio Belgo.
Logo no comecinho da Sainte Catherine, bem perto da Place des Arts e do Cinéma Impérial (na Bleury), fica o edifício Belgo, onde é possível passear por dezenas de salas reservadas à arte. O quinto andar desse discreto edifício é tomado por micro galerias que acolhem artistas contemporâneos, em sua maioria locais. Quase toda semana tem um vernissage por lá, e mesmo quando não há, o vai-e-vem de jovens artistas, apreciadores e curiosos é intenso. O melhor é que as exposições são temporárias, então tudo muda com freqüência e podemos ir regularmente nos surpreender de novo. Claro que não são todos os trabalhos os mais interessantes. Mas existe uma grande chance de sermos pegos quelque part pela arte.
No meu bate-perna de hoje por la, passei boa parte do tempo observando o trabalho do artista Louis Fortier. Expostas na Galerie Donald Browne, as obras de Fortier formam uma coleção de mascaras esculpidas em pedra, que representam uma hipotética relação genética entre o artista e o imperador Julio César. Para além do caráter narcisista, a coleção surpreende pela deformidade das faces, que ganham texturas orgânicas, ou duas bocas, em determinadas peças, evocando a natureza instável dos seres humanos. Fortier diz que tentou captar nelas a fugacidade da existência, ele consegue também expressar em sua arte toda complexidade da personalidade humana. A exposiçao Les variations juliennes de Fortier fica até dia 14 de novembro em cartaz no Edificio Belgo.
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